MDD com DSML possui foco em problemas específicos de um determinado domínio. |
MDD
A IDE permite criar/atualizar modelos, que antes só serviam de documentação, interferindo diretamente no código. |
DSML
A definição de uma DSML requer a especificação de três elementos: 1) sintaxe abstrata (um metamodelo que descreve os conceitos e as regras de modelagem da DSML, equivalente à gramática de uma linguagem de programação), 2) sintaxe concreta (relativa à notação gráfica da DSML, ex.: ícones e formas), 3) semântica (fornece significado para cada elemento gráfico da DSML). Além disso, a definição de uma DSML também requer a construção de uma ferramenta CASE a partir de um framework de modelagem (ex.: Eclipse Modeling Framework - EMF, Eclipse Graphical Modeling Framework - GMF e Epsilon).
Como recomendação de leitura, indico o livro "Domain-Specific Modeling: Enabling Full Code Generation". Para mais informações acesse o site http://dsmbook.com/.
Particularmente, acredito neste paradigma de desenvolvimento, principalmente em fábricas de software e processos de desenvolvimento que envolvam linhas de produto. O MDD, principalmente quando desenvolvido com DSML, pode trazer grandes benefícios e abrir muitas possibilidades, reduzindo tempo, custo e complexidade no desenvolvimento de sistemas de informação. Em MDD, o explícito conhecimento do domínio é crucial para desenvolver com sucesso uma DSML. Mas, para comprovar isso, na próxima publicação irei mostrar na prática o que pode ser feito utilizando este paradigma com DSML.
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